De repente, quando o Trotamundos se tornou quase uma referência sobra as Filipinas, eu decido fazer as malas e voltar para o Velho Continente. Caros, me entendam… O objetivo em morar nas Filipinas nunca foi passar toda a minha vida na Ilha de Lost: o objetivo final sempre foi voltar para a minha Europa querida, para o Velho Continente.
Meu amor por essas terras cuja história se entrelaça tanto com a nossa própria é antiga. Meu relacionamento com o Velho Continente data de uma época anterior ao euro, na qual os países ainda comercializavam em liras italianas, pesetas espanholas ou marcos alemães. Ou, talvez, esse relacionamento seja ainda mais antigo, de outras vidas. A verdade é que esse continente, com suas histórias de rei, rainhas e confabulações, a sua pluralidade cultural em um espaço tão pequeno e sua herança artística sempre me fascinou.