Esse Mundial vai me matar. Pronto, falei! Sei que trabalho no graveyard shift e, portanto, as 11h de diferença que levamos do Brasil não deveria me afetar. Considerando que meu dia começa, nos fins de semana, às 20h da noite de sábado (geralmente… Tem dias que passo o sábado dormindo), acordo e tomo um café enquanto todo mundo está jantando com suas taças de vinho nas mãos. Sou meio a estranha do grupo, mas tudo bem. É que, hoje em dia, ando meio invertida…
Bem, a Copa não vai me matar pelo fuso, mas sim pelo que está acontecendo, no campo e na minha vida. Em Manila, não costumo andar com brasileiros. Sei lá… Meus amigos pertencem à diversas nacionalidade e frequentemente estou em mesas que parecem reuniões da Nações Unidas em um bar. Então, no fim, acabo tendo amigos espanhóis (por supuesto!), mexicanos (ui, que jogo horrível o Brasil fez na primeira rodada contra eles!), colombianos (os próximos), franceses (há! Esse jogo seria mortal) e até de nacionalidades cujos times não estão na Copa, mas apoiam outros times… Somos uma salada mista!