Calm Seas Never Made a Skillful Sailor… A Ressaca Emocional

Sempre fui o tipo de pessoa que lê a última página de um livro. Não antes de começá-lo, mas quando estou no capítulo 3 ou 4 e já estou empolgada com o enredo e com os personagens, sempre vou à última página para ver o qual o último parágrafo. Só para eu entender como o livro vai terminar…

Na vida, não tem como ser assim. Eu sei disso. Aprendi isso há algum tempo: temos que viver o dia-a-dia, sem deixar que a ansiedade afete nossas decisões. Temos que olhar para as pedras que estão no caminho, para cada uma das flores pelas que passamos e, assim, tentar distrair nossos cérebros que, algumas vezes, não sabem a hora de parar de funcionar e nos deixar em paz.

E quando isso não funciona? Como acalmar os nossos cérebros e as nossas loucuras?

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O Grinch do Valentine’s Day

Eu sou o Grinch do Valentine’s Day e do dia dos namorados no Brasil: por mim, essa data não existiria. Calma, não sou uma pessoa louca que não acredita no amor (muito pelo contrário), mas não acredito que tenha que existir um dia para que o amor seja celebrado; ele deveria ser celebrado todos os dias, tamanha é a sua importância. Mas, alguém, em algum lugar do mundo, em alguma época da história, decidiu que o dia 14 de fevereiro deveria ser o dia que os amantes comemoram o seu amor, com jantares, noites românticas e presentes. Alguém simplesmente decidiu comercializar o amor e é por isso que eu não gosto desse dia.

Algumas pessoas até podem compará-lo com o Natal, mas, para mim, o Natal tem mais a ver com família. Os presentes e toda a comercialização que existe em torno do dia 25 de dezembro é só uma conseqüência, uma desculpa para ter a família em torno da mesa. Eu gosto do Natal por causa das minhas lembranças, da minha família e de tudo que ele representa porque, embora seja esquecido, nesse dia se celebra o nascimento de Jesus. Então, se você não acredita em Jesus, acho que você deve ver o Natal como eu vejo o Valentine’s Day: um dia sem sentido algum.

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As Minhas Cinco Fases de Luto…

Desde que eu voltei de férias, estou trabalhando muito… Bom, talvez muito seja pouco… Estou trabalhando como uma escrava, sob o olhar do capataz da fazenda, de sol a sol… Ou melhor, de lua a lua porque na segunda-feira passada, literalmente, vi o pôr do sol através das janelas do escritório e o nascer do sol também. E antes do pôr do sol e após o amanhecer, seguimos trabalhando… Ontem, até o sol decidiu descansar enquanto seguíamos no escritório. Acontece.

Acho que fazem isso para que eu nunca mais pense em sair de férias outra vez. Mesmo se soubesse que teria que trabalhar por dois dias dois turnos de 16 horas (já disse: tem gente que acredita que sou uma escrava) quando voltasse, eu ainda iria feliz ao aeroporto, ansiosa por embarcar para a jornada mais longa da minha vida: aproximadamente 30 horas de vôo.

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A Cidade Maravilhosa!

Acho que sempre tive certo preconceito em relação ao Rio de Janeiro. Nascida em São Paulo com um primo carioca cujo sotaque me irritava, visitei a cidade uma vez, há 20 anos (mais ou menos) e não tinha vontade de visitá-la outra vez: além da violência que era divulgada pela mídia, a ideia de ter favelas tão perto das áreas nobres era só mais um detalhe que me fazia ver a cidade como um lugar não muito agradável.

Fui ao Rio porque havia prometido a uma amiga que iria. E, com muita humildade, digo que estava errada em meus preconceitos porque, como já diz a canção, o Rio de Janeiro continua lindo! Antiga capital do Brasil, no Rio é possível encontrar edifícios históricos maravilhosos (no Centro) e praias belíssimas (embora lotadas), localizadas na Zona Sul. E após passar alguns dias nessa cidade que inspira, ou pela sua beleza ou pelo seu histórico, é muito fácil entender como os estrangeiros ficam apaixonados por ela.

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São Paulo, o Melting Pot Brasileiro

É engraçado olhar a cidade onde você nasceu com os olhos de turista… Há mais de cinco anos, escolhi morar fora do Brasil e, de vez em quando, eu volto para visitar meus pais, rever meus amigos e ficar um pouco na cidade. De repente, em algum lugar no meio desses anos, São Paulo deixou de ser meu lar e passou a ser uma cidade que eu, ocasionalmente, visito.

Não se enganem: eu amo São Paulo. Amo caminhar na Avenida Paulista e ver a mistura arquitetônica que existe na região. Eu, que conheço muitas cidades do mundo, não conheço nenhuma outra avenida que tenha a mistura arquitetônica como ela: nos seus aproximadamente 3 km de extensão, ela abriga casarões do início do século XX, como a Casa das Rosas, construída em 1935, prédios modernos construídos durante a década de 70 (como o MASP e o Edifício da FIESP), uma rede de televisão que tem uma universidade, bares, restaurantes, lojas, bancos, escritórios, um parque (o Trianon) e um museu (o MASP, Museu de Arte de São Paulo). E, tudo isso, de uma forma um pouco caótica, se encaixa com perfeição nessa avenida que representa a cidade que nasci.

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