O Dia de 60 Horas…

Sei que ando em falta com o Trotamundos e com todas as outras publicações para as quais escrevo. Adoraria dizer que a falta de tempo é só uma desculpa, mas, ultimamente, meu dia deveria ter 48 horas das quais eu dormiria apenas 8… Eu preciso de mais tempo!

Se o mês de julho pareceu ter 60 dias, o mês de agosto precisaria ter esses 60 dias para que pudesse completar todas as tarefas que tenho que fazer. O fato é que acabei de ser nomeada para uma promoção (eba!), o que é ótimo porque fui reconhecida como uma ótima funcionária. O ruim disso é que ainda não tenho uma substituta e, por isso, além das novas tarefas que me estão sendo passadas pouco a pouco (imagina se recebesse tudo de uma vez? Precisaria, então, que o dia tivesse 60 horas, no mínimo), tenho, ainda, que processar as tarefas do meu antigo dia-a-dia.

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Minha Vida de Escritora/Bloguera… Convite para escrever para o WSI Magazine!

Eu amo escrever. Essa é uma paixão que venho desenvolvendo desde que saí do Brasil, há quase sete anos. Comecei com o Tatty in Dublin, meu primeiro blog que contava um pouco da experiência dos meus tempos de Dublin, mas parei de escrever por um tempo. Quando vim à Ásia, porque era tudo tão diferente, comecei a escrever o Trotamundos by Tati Sato. Afinal, eu não era somente de Dublin; já havia me tornado do mundo.

O Trotamundos começou devagar. Os começos sempre são assim. Mas, pouco a pouco, ele foi crescendo. Sem muita pressa, mas sempre com o objetivo de dividir minhas experiências e pensamentos.

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Boracay: o Fim de Semana de Coincidências

É a quarta vez que visito Boracay desde que vim morar nas Filipinas, há três anos… Embora se tenha que pegar um vôo até Caticlan, um tryke do aeroporto até o porto, pagar as taxas portuárias (são três: o environmental fee, que custa PHP 100.00, a taxa do porto, PHP 40.00 e a taxa do barco, PHP 15.00) e, do porto da ilha de Boracay, pegar outro tryke para se chegar ao hotel, toda a estrutura de Caticlan está voltada para a visita à famosa ilha de Boracay.

Fomos no fim de semana do feriado do Ano Novo Chinês que, em 2014, caiu dia 31 de janeiro, uma sexta-feira. Sempre soube que Boracay é a praia-destino de muitos asiáticos, principalmente de chineses e coreanos. Mas, considerando que o Ano Novo Chinês é um feriado que dura, no mínimo, uma semana nas terras de Mao, pensei que no dia 01 de fevereiro, um sábado, o porto fosse estar com uma movimentação normal de fim de semana e Boracay fosse estar lotado. Estava parcialmente enganada.

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O Sono dos Justos nos Lugares Injustos

Todas as vezes que descrevo experiências em táxis em Manila, eu acredito que será a última. Afinal, sou positivista e acredito todas as vezes que nada mais pode acontecer comigo… Já entrei em táxis com baratas (um era tão velho que, enquanto eu chutava a porta para afastar a barata, me questionava quantos chutes faltavam para que meu pé saísse pelo outro lado), já tive discussões com taxistas sobre os caminhos, já os ameacei de morte… Enfim, quando achei que TUDO já tivesse acontecido comigo e o assunto estive esgotado, passo por uma nova experiência.

Ontem, pegamos o táxi no ponto em frente ao meu prédio. O táxi era bem velho, com o trinco de uma das portas quebrado e algo que caía de uma das janelas. Aliás, quando digo “táxi velho”, acho que poucas pessoas entendem o que realmente quero dizer. Táxi velho quer dizer, literalmente, caindo aos pedaços, como se ele rogasse por ser jogado em um ferro velho e ter uma aposentadoria/morte descente. Embora o exagero faça parte da minha personalidade, juro que, desta vez, não é.

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Eu Quero é Paz!!!

Sabe quando dizem que temos que ter cuidado com o que pedimos? Acredito nisso. Quando pedimos algo, acredito que aparecem coisas em nossos caminhos, como instrumentos, para que possamos chegar àquilo… Como quando pedimos dinheiro e nos aparece trabalho: acontece para que, dessa forma, possamos trabalhar para conseguir o dinheiro que queremos.

Pois é… Acho que em algum momento (imbecil) da minha vida, pedi por paciência. E, por causa disso, primeiro tive um colega que não fazia bem seu trabalho porque ele não gostava daquilo (literalmente, ouvi: “sabe o que é? Eu ODEIO o que faço”… Oi??? Não gosta do que faz? Peça demissão!) e, agora, eu tenho a Dhyva que, além de chorar e fazer chantagem emocional, é preguiçosa e folgada.

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Culturas Invasivas…

Olá! Feliz 2014 a todos!!! Espero que o recesso de Natal tenha sido ótimo e que vocês tenham comido muito. Como a gordola que sou, eu comi! =) E viajei!

Já comentei como odeio gente que cuida da minha vida? Acho que se estou conversando com amigos, vez ou outra, é normal que alguém dê opinião sobre a sua vida. Posso não gostar muito, mas acontece. O que me incomoda mesmo são aquelas pessoas que não me conhecem ou apenas cruzam de vez em quando no corredor comigo e deixam suas opiniões sobre a minha vida, como se eu houvesse perguntado…

Passamos a virada de 2013 para 2014 em um resort chamado Tiki Beach Resort em Samal Island, em frente à cidade de Davao, na região de Mindanao, ao sul das Filipinas. Para escrever sobre essa viagem, tenho que organizar e selecionar as milhares de fotos desse pequeno paraíso que me isolava do mundo tecnológico por algumas horas ao dia (o sinal de internet era muito ruim durante, pelo menos, 12 horas ao dia).

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Desabafos (I): Chantagem Emocional e Reflexões sobre Amizade

Conheço uma menina que um amigo apelidou de Dhyva. Não que ela seja uma diva; justamente o oposto, mas achei engraçado e o apelido pegou. Outro dia, ela disse me disse, entre lágrimas “Achei que seria diferente… Achei que porque você é minha conterrânea, porque somos da mesma terra, você seria minha amiga e fosse me ajudar.”

‘Dhyva, honestamente, acho que não somos nem do mesmo mundo porque eu venho do mundo das pessoas lymdas e inteligentes e não do mundo das pessoas que se fazem de coitadas’, pensei enquanto meu sangue fervia borbulhava de raiva pela afirmação injusta e pelas lágrimas de crocodilo que caíam daquela cara redonda. Sinceramente, acho o cúmulo da falta de respeito chorar quando se está levando bronca no trabalho, mas nem foi só por isso que fiquei irada.

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Taxistas, uma Raça Paralela

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Depois de deixar o Trotamundos de molho por mais de um mês (vergonhoso, eu sei), vou recomeçar a escrever sobre um tema repetido que são os taxistas. Mas, nesse momento, preciso expressar minha revolta desilusão com essas pessoas que considero serem de uma raça paralela a dos seres humanos.

Talvez, antes de nascermos, sejamos classificados segundo nossas habilidades, ou seja: se é bom com números, será analista de mercado financeiro, contador ou matemático, por exemplo; se um é bom com palavras, será escritor, advogado ou professor; se alguém é um filho-da-puta e sabe dirigir, é bem provável que se torne taxista.

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Nomes Estranhos… Gente Esquisita?

Uma vez, há muitos anos, recebi uma lista com os nomes estranhos que tínhamos no Brasil. Nessa lista, constava nomes como Um Dois Três de Oliveira Quatro, Letisgo (de Let’s Go) e outros que somente uma pessoa com a mente hiper-criativa poderia imaginar… Ou nem isso.

Aqui, nas Filipinas, me deparei com nomes tão estranhos ou ainda mais… Os nomes me parecem tão surreais que decidi fazer uma listinha e colocá-los no Trotamundos, no formato de histórias…

Fui a uma entrevista de trabalho. Antes da entrevista, recebi um e-mail que continha o nome das pessoas que me entrevistariam. Uma delas, se chamava Baby. Seu nome era Baby. Imediatamente, lembrei-me da frase “nobody puts Baby in a corner” (algo como “ninguém deixa a Baby de lado”) de Dirty Dancing e me imaginei se o Patrick Swayze estaria na reunião também.

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De Boca Fechada…

Quem lê meu blog há algum tempo ou quem me conhece, sabe que sou bastante instável. Bem, não psicologicamente falando, mas mudo de idéia como mudo de calcinha: hoje posso pensar uma coisa, amanhã, outra, e depois, uma terceira idéia pode ter me ocorrido. Eu sou uma pessoa que funciona em fases: a fase da negação (não! Minha idéia é melhor), a fase da aceitação (hum, pode ser que a sua idéia faça sentido) e a fase de que, talvez, possa existir uma solução ainda não pensada para aquele mesmo problema.

Sou uma pessoa que tem a tendência de super-analisar e pensar demais… E, por isso, defini, de forma jocosa, que sou polipolar (ou multipolar). Afinal, só uma pessoa com polipolarilade ou multi-personalidades poderia mudar de opinião como eu mudo as minhas… Acontece.

Na mesa do bar, outro dia, comentavam como eu mudava de idéia rápido: “Mas Tati, hoje você acredita em A… Amanhã, você terá mudado de idéia! Você é assim de inconstante!”

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