Eu Quero é Paz!!!

Sabe quando dizem que temos que ter cuidado com o que pedimos? Acredito nisso. Quando pedimos algo, acredito que aparecem coisas em nossos caminhos, como instrumentos, para que possamos chegar àquilo… Como quando pedimos dinheiro e nos aparece trabalho: acontece para que, dessa forma, possamos trabalhar para conseguir o dinheiro que queremos.

Pois é… Acho que em algum momento (imbecil) da minha vida, pedi por paciência. E, por causa disso, primeiro tive um colega que não fazia bem seu trabalho porque ele não gostava daquilo (literalmente, ouvi: “sabe o que é? Eu ODEIO o que faço”… Oi??? Não gosta do que faz? Peça demissão!) e, agora, eu tenho a Dhyva que, além de chorar e fazer chantagem emocional, é preguiçosa e folgada.

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Desabafos (I): Chantagem Emocional e Reflexões sobre Amizade

Conheço uma menina que um amigo apelidou de Dhyva. Não que ela seja uma diva; justamente o oposto, mas achei engraçado e o apelido pegou. Outro dia, ela disse me disse, entre lágrimas “Achei que seria diferente… Achei que porque você é minha conterrânea, porque somos da mesma terra, você seria minha amiga e fosse me ajudar.”

‘Dhyva, honestamente, acho que não somos nem do mesmo mundo porque eu venho do mundo das pessoas lymdas e inteligentes e não do mundo das pessoas que se fazem de coitadas’, pensei enquanto meu sangue fervia borbulhava de raiva pela afirmação injusta e pelas lágrimas de crocodilo que caíam daquela cara redonda. Sinceramente, acho o cúmulo da falta de respeito chorar quando se está levando bronca no trabalho, mas nem foi só por isso que fiquei irada.

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Saudades de uma Dublin que Não Volta Mais…

Nunca pensei que fosse sentir as saudades que sinto de Dublin, mas hoje, quando via a nova série da NBC, Crossing Lines, meu coração quase se partiu quando ouvi um Irish falando de um corpo encontrado no Phoenix Park (basicamente minha mente entendeu Phoenix Park em um sotaque irlandês… Não sou louca e não sou necrófila, FYI). Acho que se ele tivesse falado St. Stephen’s Green ou Liffey River, eu teria caído em prantos, no meu quarto, naquele exato momento.

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A Fumaça do Meu Espelho…

Em um momento de ebriedade, afetado pela mistura dos meus remédios para o hipertireoidismo, uma taça de vinho e muitas dúvidas, decidi escrever esse texto. Talvez, amanhã, quando o efeito do álcool tiver passado, vou relê-lo e pensar que essa é uma das maiores besteiras que já escrevi na minha vida… Mas, nesse exato momento, tudo que espero é confessar meus pecados…

Uma das minhas melhores qualidades é ser sincera. Sempre. Não somente com os outros, mas comigo mesma. E, talvez por isso, eu consiga enxergar minhas sombras, meus defeitos, com tamanha freqüência.

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O Grinch do Valentine’s Day

Eu sou o Grinch do Valentine’s Day e do dia dos namorados no Brasil: por mim, essa data não existiria. Calma, não sou uma pessoa louca que não acredita no amor (muito pelo contrário), mas não acredito que tenha que existir um dia para que o amor seja celebrado; ele deveria ser celebrado todos os dias, tamanha é a sua importância. Mas, alguém, em algum lugar do mundo, em alguma época da história, decidiu que o dia 14 de fevereiro deveria ser o dia que os amantes comemoram o seu amor, com jantares, noites românticas e presentes. Alguém simplesmente decidiu comercializar o amor e é por isso que eu não gosto desse dia.

Algumas pessoas até podem compará-lo com o Natal, mas, para mim, o Natal tem mais a ver com família. Os presentes e toda a comercialização que existe em torno do dia 25 de dezembro é só uma conseqüência, uma desculpa para ter a família em torno da mesa. Eu gosto do Natal por causa das minhas lembranças, da minha família e de tudo que ele representa porque, embora seja esquecido, nesse dia se celebra o nascimento de Jesus. Então, se você não acredita em Jesus, acho que você deve ver o Natal como eu vejo o Valentine’s Day: um dia sem sentido algum.

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Reflexão sobre o Amor no Portão de Embarque

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Algumas vezes acho que o amor é um sentimento sub-valorizado. Penso nisso no instante em que me encontro junto ao portão de embarque, aguardando o meu vôo de volta às Filipinas. Acredito que nós não temos o (bom) hábito de dizer que amamos alguém que esteja próximo porque acreditamos que essa pessoa estará para sempre ao nosso lado mesmo que saibamos que o “para sempre” não existe.

Bem, digo isso com base na minha própria vida. Até a poucos anos, dizia “eu te amo” quando sentia que estava perdendo alguém. Mas hoje acredito que quando esse sentimento de perda aparece, a perda já aconteceu e não nos demos conta. De repente (embora não seja tão repentino assim), a pessoa se vai e nos deparamos com o vazio que ela deixou. Então, entra o sentimento de que as palavras haviam sido ditas sim, mas a dúvida aparece: será que elas não foram ditas muito tarde? Será que as atitudes condiziam com as palavras?

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Confiança e Relacionamento

Outro dia, estava sentada no bar com um amigo meu, perto da casa dos meus pais em São Paulo, e conversávamos sobre confiança: uma vez quebrada, é impossível restituí-la ao que era antes, como se fosse um vaso que se quebrasse em muitos pedaços.

Sempre acreditei nisso e, por isso, eu sempre tento ser o mais sincera possível. Também sei que nem sempre é possível ser sincera 100% do tempo porque, muitas vezes, ou as pessoas não estão preparadas para ouvir o que temos a dizer ou não estamos preparados para enfrentar as consequências e as reações de outras pessoas quando dizemos o que queremos. Por quaisquer motivos que sejam, não somos tão sinceros e honestos como gostaríamos ou deveríamos ser.

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