As Eleições de 2014 #MudaBrasil

Essa é a primeira e única vez que vou me manifestar sobre o grande evento político chamado “Eleições Presidenciais” (claro, amanhã saberemos o resultado e não haverá mais sobre o que falar). Hoje, domingo, dia 26 de outubro, em todo o Brasil, ocorre o segundo turno de uma das eleições mais acirradas de todos os tempos.

Adoraria ser dramática e dizer “hoje é o dia que decidiremos o futuro do nosso país”, mas não posso por questões de princípios: 01-) não voto desde que saí do Brasil, há mais de sete anos; 02-) pessoalmente, não acredito que vá haver mudanças radicais, independente de quem ganhe.

Li alguma coisa a respeito das eleições, mas uma das coisas mais interessantes que li sobre esse tema foi no blog do Estadão no qual Julia Duailibi comenta sobre o comportamento dos eleitores e diz que Dilma e Aécio não são tão diferentes como muitos querem acreditar: “nem Dilma é tão de esquerda; nem Aécio tão de direita”. No fundo, a direita pão-com-ovo e a esquerda caviar não são tão diferentes assim, não importa o quanto as pessoas queiram acreditar nisso.

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SOU CONTRA A PEC 37. Entendam o Por Quê

Honestamente… Criei o Trotamundos para descrever minhas aventuras ao redor desse mundo enorme e para descarregar por escrito algumas das loucuras que passam pela minha cabeça. Afinal, como já disse inúmeras vezes, não é fácil ser uma taurina com ascendente em aquário e lua em peixes, com uma imaginação que ultrapassa limites. No entanto, diante os diversos eventos políticos que acontecem no Brasil, não posso ficar calada. Embora more no exterior e tenha uma imaginação absurdamente vívida, eu tenho um pouco de consciência e gostaria de dividir com vocês o meu ponto de vista… Afinal, como sempre digo, posso ter escolhido o mundo como lar, mas sou e sempre serei brasileira.

Vou discursar sobre toda essa idiotice de Cura Gay e de como eu vejo o nosso Congresso em um futuro post, mas acho que o tema sobre o qual quero falar é bastante mais urgente que discutir as alucinações de um fanático eclesiástico que está sendo usado de palhaço enquanto esse tema passa batido.

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O Gigante Acordou… E Agora Brasil? A Mudança de Status foi Permanente?

Voltei da China e encontrei meu mural do FB (porque o Facebook é proibido no país de Mao) recheado de fotos de uma manifestação linda que aconteceu ao redor de todo o país durante a segunda-feira, dia 17 de junho de 2013. Depois de uma repressão violenta de uma polícia mal-preparada, os brasileiros saíram às ruas aos milhares, formando uma linda e, em sua maioria, pacífica massa na qual exigia condições melhores…

O movimento começou como um protesto contra o aumento das tarifas dos transportes públicos em São Paulo, que passariam dos R$ 3,00 aos R$ 3,20. Vamos lembrar que na cidade de São Paulo existe o Bilhete Único, que permite que o seu usuário fazer quatro viagens (de metrô ou ônibus) em um período de 3 horas, pagando uma única tarifa. Do protesto, fizeram parte pessoas que não usam o transporte público, entre eles estudantes e profissionais que têm seus carros. Os R$ 0,20 foram a última gota de água em um copo de uma população tão sufocada por impostos, por uma inflação velada, pela violência, pelo descaso com a população que sustenta seus governadores omissos e manipuladores, que não tinha outra forma a não ser transbordar. A corda pode ser elástica, mas se você puxar muito, se fizer muita pressão, ela vai arrebentar. É a lei da física.

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Estatuto do Nascituro: Lei contra a Mulher

Como viajante e cidadã do mundo, vejo muitas coisas que me deixam chocada e esse é um dos motivos pelos quais eu escrevo. Poucas coisas, no entanto, me deixam absolutamente revoltada.

Hoje chegou ao meu conhecimento o infeliz Projeto de Lei do Nascituro (cujo estatuto acabou de ser aprovado pela Comissão da Câmara), algo que me deixou completamente revoltada.

Sempre tento deixar minhas crenças religiosas fora de quaisquer textos que escrevo. Acredito que religião, como política, é uma escolha pessoal na qual ninguém tem o direito de dizer se estou certa ou errada (já abandonei terapeutas por isso). E acredito que eu tampouco tenho o direito de impor minhas crenças e convicções a qualquer pessoa, por uma questão de respeito aos seus direitos.

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