Eu sei que ando em falta com o Trotamundos… Há tantos pensamentos na minha cabeça e tanta coisa acontecendo que, no fim do dia, fico bastante perdida. E, com esse horário maluco que eu trabalho e ainda não me ajustei (JU-RO: não é fácil trabalhar enquanto todo mundo – normal – dorme), tudo fica mais difícil: há dias que durmo 12 horas e outros que durmo 4.

Junho foi um mês bastante atribulado. Quando maio acabou e ele começou, pensei: sinto que esse mês vai ser complicado. Como atraímos tudo que pensamos, ele, de fato, foi.

Tudo começou com uma crise hormonal terrível. Aliás, isso é uma das coisas que mais me irritam: eu já não sou uma pessoa fácil de lidar (confesso e assumo), mas raramente tenho crises hormonais bravas, daquelas que me transformam de Dr. Jeckell a Mr. Hyde. Então, quando eles atacam, deveria haver uma restrição judicial na qual eu devesse ser trancada no quarto e ter bombons atirados em mim até que meu cérebro produzisse endorfina suficiente para que um sorriso (genuíno ou não) surgisse no meu rosto.

Para mim, no entanto, o pior não é o mau humor, mas a variação dele. Quero dizer, sinto uma raiva incontrolável em um momento e, no segundo seguinte, começo a chorar descontroladamente. É exaustivo, física e emocionalmente, tanto para mim quanto para todos que estão ao meu redor. Então, defendo a criação de uma licença-hormonal porque ninguém mais deveria ser obrigado a lidar com essa situação a não ser eu mesma.

Em inglês, dias ruins são definidos por bad hair days porque, de acordo com um dos meus dicionários online favoritos (o Urban Dictionary), se trata de um dia que tudo dá errado e tem origem no fato do quão psicótica uma pessoa se sente em um dia assim (como não amar esse dicionário quando ele me entende tão bem).

Então, psicótica era a palavra-chave do começo do mês. E, como ficar trancada no meu quarto com um suprimento infinito de Reese’s não era uma opção, fui para o cabeleireiro porque, além do chocolate, uma reforma no visual sempre ajuda a aumentar uns pontinhos na escala do humor; de uma forma bizarra, a expressão bad hair day pode ser aplicada, para mim, de forma tanto figurativa quanto literal! ❤

Mas junho não foi, de todo, um mês ruim. Acho que nenhum mês nunca o é. Existem dias bons e maus porque a vida simplesmente é assim: a felicidade não existe 100% do tempo; é uma questão de balanço e de que os dias bons superem os ruins em quantidade e qualidade.

Nesse mês, visitei minha amiga Chris Marote (de China na Minha Vida) e conheci Shanghai (ou Xangai, em português), outra cidade na China. Aliás, além de um post sobre essa cidade (que achei incrível, apesar do tempo chuvoso que pegamos), ainda preciso escrever sobre o passeio a Bais, na região de Negros Oriental, na qual vi cardumes de golfinhos nadando no mar aberto. Nem preciso dizer o quão incrível foi essa experiência… Enfim, voltando para junho, embora tenha sido um mês turbulento, eu fiz algo que amo que é viajar. Como disse, balancear os prós e os contras.

Preciso também escrever sobre a Copa do Mundo nesse lado do planeta porque, ainda que o futebol não seja paixão nacional, eu ainda assisto aos jogos rodeada de estrangeiros e torço para vários times diferentes. Gente… Existem tantos temas pendentes!

Bom, como se faz dia, vou dormir! Até logo! =)

PS: Na minha loucura, até esqueci de mencionar que publicaram um artigo meu no Nômades Digitais no final de maio, para acompanhar o Mundo Segundo os Brasileiros, o programa da BAND! Escrevi sobre “As Coisas Incríveis Para Se Ver e Fazer Nas Filipinas“. Adoro essa vida de blogueira-viajante! =)

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